BORREGO SERRA DA ESTRELA (Denominação de Origem Protegida)
A carne deste borrego é particularmente macia e saborosa, de paladar muito suave, com gordura intersticial e subcutânea bem distribuída.
Para além do seu nome registado, estes borregos são também conhecidos na região de origem por Borregos de Canastra (canastra é o cesto onde tradicionalmente se coloca o borrego), já que tradicionalmente eram transportados para o mercado em canastras.
A raça Bordaleira da Serra da Estrela tem sido, desde tempos imemoriais, seleccionada para a produção de leite, o qual se utiliza na produção do famoso Queijo da Serra da Estrela. Os borregos surgem como sub-produto desta actividade principal.
A vocação desta raça é a produção leiteira.
Os animais encontram-se estabulados durante todo o Inverno ou pastam nas terras de baixa altitude quando o tempo o permite. Até aos anos 40 do século XX, era usual a transumância de rebanhos da Serra para pastagens das planícies alentejanas, que alimentavam este gado no Inverno, altura onde existem maiores carências alimentares.
A ligação da raça Bordaleira ao famoso Queijo da Serra, já era cantada pelo grande dramaturgo do século XVI, Gil Vicente, no "Auto dos Pastores".
Abrange os seguintes concelhos da região da Serra da Estrela: Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia, Manteigas, Oliveira do Hospital, Seia e algumas freguesias dos concelhos da Covilhã, Guarda e Trancoso.
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