Figueiró da Granja, é a mais importante, pela sua riqueza e pela sua população, entre todas as freguesias do concelho.
Suavemente reclinada na encosta do Outeiro, entre arvoredos verdejantes e sicomoros floridos, a vila, constantemente beijada pelas doces emanações de frescura que lhe envia o ribeiro da Fonte, que desliza, remansoso e cristalino, a seus pés, entre os milharais pujantes do Prado e as hortas viçosas da Lavandeira, a vila, ia eu dizendo, é bonita, higiénica, bem arejada, cortada de ruas bem lançadas e atravessada NS pela estrada de macadam.
É servida por quatro fontes públicas, a Fonte da Vila, a Fonte Nova e dois chafarizes, que no entanto lhe não fornecem água com abundância.
Tem a nascente Nª Senhora da Copa Cabana, ao norte S. Pedro e St.ª Eufémia, ao poente S. Sebastião, e ao sul S. Silvestre, além das Eiras.
Foi a fé dos antepassados que ali ergue estas quatro capelinhas, para serem como sentinelas vigilantes guardas solícitas da povoação. Tem-se conservado, sempre viva e carinhosa, a devoção da vila por estes santos.
Não há na vila nenhuma, palácio nem casa brazonada, mas possui muitas casas antigas de umbrais chanfrados do século XVI, e alguns bons prédios de construção moderna.
Os edifícios públicos mais importantes são a igreja paroquial e as capelas.