Destaque criado em 2014-07-15 e lida 3478 vezes
 

A Gardunha vai tornar-se num destino único e privilegiado para se falar de Viagem. Como assim, perguntará o leitor? Contextualize-se. A Câmara Municipal do Fundão organiza, de 22 a 28 de Setembro, o 1º Festival Literário da Gardunha. Que a viagem comece...

As honras de abertura, no dia 27 de Setembro, caberão ao escritor e jornalista espanhol Javier Reverte (Madrid, 1944), um dos nomes mais conceituados da literatura de viagem. Conhecido escritor e jornalista, é um apaixonado pela viagem, sobretudo pelo continente africano. Foi correspondente em Londres, Paris e Lisboa e enviado especial em inúmeros países, um pouco por todo o mundo. Os seus romances e livros de viagem são um sucesso de vendas.

O evento irá ainda contar, ao longo de dois dias, com a presença de escritores, ensaístas e outras personalidades como Hélia Correia, Alice Vieira, Teolinda Gersão, Luandino Vieira, Pedro Mexia, José Mário Silva, Carlos Vaz Marques, Fernando Alvim, Manuel da Silva Ramos, Albano Martins, Jaime Rocha, Deana Barroqueiro, Américo Rodrigues, Artur Portela, Fernando Paulouro Neves, Arnaldo Saraiva, Antonieta Garcia, Inês Fonseca Santos, Filipa Leal, Ricardo Gil Soeiro, Catarina Nunes de Almeida, Paulo Nunes dos Santos, Fernando Alves, Miguel Real, Fernando Pinto do Amaral, Gabriel Magalhães, Paula Moura Pinheiro.

Promete. E há mais…

No dia 27, à noite, terá lugar um concerto com Cristina Branco e o pianista João Paulo Esteves da Silva.

O festival pretende ser o ponto de encontro de personalidades diversas na área da cultura.

«É a serra da Gardunha, que remata a Cova da Beira. O viajante tem de contorná-la, subindo, e de repente aparece-lhe a nuvem da serra da Estrela transportada para aqui

(...).

O viajante olha tudo isto de cima e sorri com a irreverência de uns garotos que por aquelas pedras saltam. (...)

Bruma, cinza sobre verde, hora parda que se despede, enfim. Quando o viajante entra na estrada para Castelo Branco, anoitece. Compreende-se: a luz já não era precisa.»

(José Saramago, «Viagem a Portugal»)